A repercussão da divulgação da lista da seleção brasileira para as Olimpíadas de 2012 gerou grandes manchetes, quando a veterana ponteira Mari Steinbrecher expressou sua frustração por ter sido deixada de fora do elenco. A jogadora experiente, que contribuiu significativamente para o sucesso do Brasil em anos anteriores, não hesitou em criticar o técnico José Roberto “Zé Roberto” Guimarães. “Eu fui vítima de uma injustiça… Não tenho mais nenhum relacionamento com ele (Zé Roberto)”, declarou Mari, deixando claro que sua exclusão foi, em sua opinião, injusta e pessoal. Suas declarações lançaram luz sobre tensões de longa data entre jogador e técnico, sugerindo uma relação fraturada no coração de um dos programas mais bem-sucedidos do volei.

No entanto, nem todas as vozes dentro do campo brasileiro compartilharam da crítica de Mari. A companheira de equipe Fernanda Ferreira veio em defesa de Zé Roberto, enfatizando seu histórico notável e liderança. “Eu diria que ele é um grande técnico… Seus resultados falam por si mesmos”, disse Ferreira, reforçando a ideia de que a liderança de Zé Roberto foi fundamental para a dominância internacional do Brasil.

As declarações contrastantes destacaram a dinâmica complexa dentro do programa de volei feminino do Brasil – onde o sucesso no mais alto nível muitas vezes vem acompanhado de decisões difíceis e sacrifícios complicados.