“Fase Ruim Não É Fim de Linha: Por Que Gabi Merece Respeito, Não Críticas”
“Fase Ruim Não É Fim de Linha: Por Que Gabi Merece Respeito, Não Críticas”
Gabriela Guimarães, a Gabi, é uma das maiores jogadoras da história do vôlei brasileiro. Capitã da Seleção, referência técnica e emocional, ela se entregou por anos à camisa verde e amarela com amor, disciplina e coragem. No entanto, bastou uma fase abaixo do esperado para uma onda de críticas injustas dominar as redes sociais — e expor a hipocrisia de parte da torcida.
Enquanto estrelas internacionais como Paola Egonu e Tijana Boskovic têm liberdade para jogar mal ocasionalmente sem perder o prestígio, as brasileiras não recebem o mesmo tratamento. Quando Gabi não brilha, surgem pedidos de aposentadoria, julgamentos cruéis e desrespeito com sua trajetória. É como se toda sua contribuição à seleção fosse descartada por algumas partidas ruins.
Por que é tão difícil para alguns torcedores oferecer o mesmo apoio às nossas atletas? Gabi não deixou de ser uma das melhores do mundo. Ela está enfrentando um momento difícil — algo completamente normal na carreira de qualquer atleta. Ninguém consegue manter o auge o tempo todo.
Talvez ela devesse fazer o que Carol fez: se afastar um tempo da Seleção, cuidar da mente e do corpo, viver um pouco fora da pressão constante. E só assim, talvez, o público perceba o vazio que uma jogadora como Gabi deixa quando não está em quadra.
Ela merece mais do que críticas. Merece respeito, paciência e reconhecimento. Porque quem realmente ama o esporte sabe que ídolos também são humanos. Gabi não precisa provar mais nada — ela já escreveu seu nome na história. E nós, como fãs, temos o dever de protegê-la, não de crucificá-la.