Redenção no Vôlei: Carol retorna à Seleção Brasileira e Federação admite ‘grande erro’
Redenção no Vôlei: Carol retorna à Seleção Brasileira e Federação admite ‘grande erro’
Carol está de volta à Seleção Brasileira e Confederação se desculpa publicamente após polêmica exclusão

Em uma reviravolta que abalou o cenário do vôlei feminino, Ana Carolina da Silva, mais conhecida como Carol, está oficialmente de volta à Seleção Brasileira. Após semanas de críticas pela sua exclusão da Liga das Nações de Vôlei (VNL) 2025, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) publicou um comunicado pedindo desculpas à atleta e reconhecendo o erro na decisão inicial.
O retorno que a torcida exigia
A ausência de Carol, uma das centrais mais respeitadas do mundo, gerou indignação entre fãs, comentaristas e ex-jogadoras. Sua capacidade de liderança, bloqueio e presença em quadra são insubstituíveis — algo que ficou evidente nos jogos iniciais da VNL, onde o time demonstrou fragilidades no sistema defensivo.
Após semanas de pressão pública, a CBV voltou atrás e anunciou o retorno de Carol, acompanhada de um pedido formal de desculpas.
CBV admite erro
Em nota assinada pelo presidente Ricardo Trade e pelo técnico José Roberto Guimarães, a entidade afirmou:
> “Reconhecemos que a exclusão da Carol foi uma decisão precipitada e injusta, que não refletiu sua importância técnica e emocional para a equipe. Pedimos desculpas à atleta, ao grupo e à torcida brasileira.”
Fontes próximas à seleção revelaram que Carol teve uma conversa privada e franca com o técnico Zé Roberto, marcada por emoção e respeito mútuo.
Liderança de volta à quadra
Carol se apresentou nesta terça-feira no CT de Saquarema e já iniciou os treinamentos com o grupo. O clima foi de pura celebração, especialmente entre as jogadoras mais jovens, que veem nela uma referência fundamental.
A líbero Nyeme Costa comentou:
> “A Carol é muito mais do que uma bloqueadora. Ela é a alma do nosso time. Tê-la de volta é como recuperar um pedaço que estava faltando.”
Pensando em Los Angeles 2028
Com o bronze olímpico de Paris 2024 ainda recente, a volta de Carol já é vista como um movimento estratégico rumo aos próximos ciclos olímpicos. Há rumores, inclusive, de que ela possa assumir a braçadeira de capitã em momentos de rodízio da equipe.
De esquecida a protagonista, Carol retorna com tudo — e o vôlei brasileiro respira aliviado.
Bem-vinda de volta, gigante.